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Memorial Maria Odília abriga exposição permanente sobre a história da primeira médica negra do Brasil

Também há ilustrações concebidas especialmente para o memorial, devido à escassez de fotografias de Maria Odília. 

25/08/2024 às 05h07
Por: Cláudio Leite-Galego
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Memorial Maria Odília abriga exposição permanente sobre a história da primeira médica negra do Brasil
 
Inaugurado em dezembro de 2023, o Memorial Maria Odília é um espaço dedicado a homenagear a vida e a trajetória da primeira médica negra formada no Brasil. Localizado no prédio da Escola de Saúde Pública de Salvador (ESPS), na Rua Miguel Calmon, Comércio, o lugar abriga uma exposição permanente que destaca o pioneirismo dela como estudante, médica, professora e primeira-dama.
 
No espaço, os visitantes podem interagir com uma obra em formato de árvore, que exibe vídeos com depoimentos da família e dos pesquisadores, além de documentos que evidenciam sua trajetória profissional e acadêmica, como o trabalho de conclusão de curso e notícias da época.
 
Também há ilustrações concebidas especialmente para o memorial, devido à escassez de fotografias de Maria Odília. 
 
A visitação é gratuita e aberta ao público, ocorrendo de terça à sexta-feira, das 10h às 17h, mediante agendamento prévio pelo site da Escola de Saúde Pública de Salvador: https://esps.saude.salvador.ba.gov.br/memorial-maria-odilia-teixeira. A visitação dura, em média, uma hora e o espaço pode receber até dez pessoas simultaneamente. Também são oferecidas visitas guiadas para escolas e universidades.
 
Representatividade – Christian Tirelli, gerente executivo da ESPS, explica que a exposição representa Maria Odília como uma semente para futuras gerações. “O memorial celebra sua importância como médica e mulher negra na década de 1910, desafiando preconceitos. É um espaço único que valoriza as mulheres, especialmente as negras. Vê-las se sentirem representadas em um ambiente tão bonito é significativo, pois reforça seus valores também como profissionais”, destaca.
 
Maria Odília Teixeira nasceu em São Félix do Paraguaçu, na Bahia, em 1884. Formou-se em medicina em 15 de dezembro de 1909 na Faculdade de Medicina da Bahia, onde também foi a primeira professora negra, lecionando Clínica Obstétrica cinco anos após a conclusão do curso. Desde a abertura para o público, em janeiro de 2024, centenas de pessoas já puderam conhecer sua inspiradora história através da exposição.
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