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Confusão; Ministro Rui Costa ganha apelido maldoso na Esplanada dos Ministérios; Saiba qual

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Cláudio Leite-Galego
Por: Cláudio Leite-Galego
13/05/2025 às 10h29
Confusão; Ministro Rui Costa ganha apelido maldoso na Esplanada dos Ministérios; Saiba qual
Ex-governador da Bahia tem acumulado desafetos em Brasília | Foto: Henrique Raynal | CC

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ganhou um apelido inusitado. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o ex-governador da Bahia, tem sido chamado nos corredores do Esplanada dos Ministérios de “Odorico Paraguaçu”, prefeito de Sucupira, cidade fictícia do memorável personagem da novela O Bem Amado, de Dias Gomes. 

O apelido foi originado por conta dos desafetos que o ministro vem acumulando. A reportagem conta que desde o início do governo Lula 3, Costa segurou projetos apresentados por colegas, como a PEC da Segurança – só recentemente enviada ao Congresso –, barrou contatos com Lula e deu memoráveis chás de cadeira naqueles que são chamados para reuniões, incluindo o ministro da Fazenda Fernando Haddad, com quem rivaliza. 

Ainda segundo a publicação, os dois disputam o protagonismo nas ações do primeiro escalão do governo, em uma competição que é estimulada pelo próprio presidente.

Tanto Rui Costa como Fernando Haddad têm o desejo de suceder Lula, ainda que só na eleição de 2030. Até agora, porém, o presidente não construiu herdeiros políticos no PT nem em outros partidos da esquerda. Para 2026, o ministro da Casa Civil planeja se candidatar a senador pela Bahia; o titular da Fazenda pode tentar o mesmo cargo por São Paulo. 

Lula quer que os dois atuem como “mascates” para atrair investimentos, tarefa que, em tese, deveria ficar mais com o vice-presidente Geraldo Alckmin, titular da pasta de Indústria e Comércio.

Enquanto Rui esteve em Pequim e Xangai para preparar a visita do presidente à China, após a viagem a Moscou, Haddad esteve no México e nos Estados Unidos na última semana. Na Califórnia, se reuniu com o secretário do Tesouro de Donald Trump, Scott Bessent. 

As viagens dos dois homens fortes da gestão ocorrem na esteira dos conflitos tarifários entre Estados Unidos e China e no momento em que o Brasil enfrenta grave crise com o escândalo do INSS.

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