A confirmação da greve dos professores da rede municipal de Salvador causou o esvaziamento de vereadores da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) na sessão ordinária desta terça-feira (6) na Câmara. Devido à falta de quórum, a sessão foi suspensa.
A paralisação, por tempo indeterminado, dos profissionais da educação ocorreu devido a falta do pagamento do piso salarial de R$ 4.867,77 à categoria pela gestão municipal, previsto pela Lei Federal 11.738/2008.
Na Campanha Salarial, os professores cobram também da prefeitura da capital baiana melhores condições de trabalho, respeito à saúde e a aposentadoria, além de infraestruturas dignas nas unidades de ensino.
Na Câmara, a líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB), classificou a decisão da prefeitura de pagar o reajuste de 4% parcelado como “absurdo”.
“O prefeito ofereceu um valor irrisório aos professores, que não atende a pauta de reivindicações, que é de pagamento do piso salarial. O prefeito oferece 4% dividido de duas vezes, o que é um absurdo”, declarou a edil