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Hospital de Cuidados Paliativos em Salvador deve receber mais de 2.000 pacientes por ano; unidade será administrada pela OSID

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Cláudio Leite-Galego
Por: Cláudio Leite-Galego
28/01/2025 às 09h03
Hospital de Cuidados Paliativos em Salvador deve receber mais de 2.000 pacientes por ano; unidade será administrada pela OSID
Foto: Joa Souza / GOVBA

Após diferentes previsões acerca de entregas, o Hospital de Cuidados Paliativos (HCP) ganhou nova projeção para ser entregue de forma definitiva em Salvador. O novo equipamento de saúde, inédito na Bahia e no Brasil, deve ser inaugurado no próximo dia 31 de janeiro, em uma cerimônia realizada no local onde a unidade funcionará, no bairro do Mont Serrat, no antigo Couto Maia. 

 

O evento deve contar ainda com a presença da ministra da saúde, Nísia Trindade. Em entrevista ao Bahia Notícias, a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesab, Karoline Apolônia, revelou que o hospital será administrado por uma organização social baiana. 

Trata-se da Obras Sociais Irmã Dulce, que vai ser o responsável pela gestão e operação da unidade de saúde. Além disso, a expectativa da autarquia é uma média estimada de 168 atendimentos por mês e 2.016 ano, de pacientes internados, e uma média de 600 atendimentos ambulatoriais por mês, podendo ser feito presencialmente ou por telemedicina.

 

Já o funcionamento dos pacientes vai acontecer através da central de regulação de leitos. Segundo a coordenadora, o novo serviço de saúde vai contemplar qualquer usuário do SUS, que estejam condicionados a receber os cuidados paliativos. 

“Os pacientes que terão acesso aos cuidados no hospital, no Mont Serrat, serão qualquer usuário do SUS. Porém, como um dos princípios de qualidade de vida para muitos pacientes é estar próximo à família, hoje na Bahia dispomos de equipes de cuidados paliativos na rede em todas as nove macrorregiões de saúde, facilitando com que esse paciente não necessite se deslocar para a capital para receber essa assistência”, relatou. 

 

“O hospital irá dispor de um suporte de telemedicina que poderá apoiar as equipes, por exemplo, da atenção primária na condução dos casos, possibilitando que o paciente com uma condição de saúde, de maior fragilidade, tenha dignidade em seu processo de adoecimento no local onde deseja estar”, indicou. 

 

De acordo com a médica, uma equipe interna do equipamento de saúde vai avaliar quais pacientes serão transferidos para a nova unidade de saúde. 

“Os pacientes chegarão ao serviço através da central de regulação de leitos, uma equipe interna da instituição irá fazer a avaliação caso a caso para o direcionamento da instituição”, disse Apolônia. 

 

Conforme Karoline, o grupo vai avaliar cada caso de pacientes que estão com doenças graves com a possibilidade de vida ameaçada. Os pacientes com indicação de cuidados paliativos terão solicitações para serem transferidos via regulação. 

A comissão do Hospital de Cuidados Paliativos que vai analisar os prontuários e que poderá fazer uma visita conforme de complexidade do paciente.  

 

“[A seleção] ocorrerá através de critérios estabelecidos, pacientes com doenças graves, que acarretem sofrimento e que ameacem a continuidade da vida”, explicou a especialista. 

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